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Vanessa

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O RELÓGIO

“Pensa nisso: quando dão a você de presente um relógio estão dando um pequeno inferno enfeitado, uma corrente de rosas, um calabouço de ar. Não dão somente o relógio, muitas felicidades e esperamos que dure porque é de boa marca, suíço com âncora de rubis; não dão de presente somente esse miúdo quebra-pedras que você atará ao pulso e levará a passear; Dão a você – eles não sabem, o terrível é que não sabem – dão a você um novo pedaço frágil e precário de você mesmo, algo que lhe pertence mas não é seu corpo, que deve ser atado a seu corpo com sua correia como um bracinho desesperado pendurado a seu pulso. Dão a necessidade de dar corda todos os dias, a obrigação de dar-lhe corda para que continue sendo um relógio; dão a obsessão de olhar a hora certa nas vitrinas das joalherias, na notícia do rádio, no serviço telefônico. Dão o medo de perdê-lo, de que seja roubado, de que possa cair no chão e se quebrar. Dão sua marca e a certeza de que é uma marca melhor do que as outras, dão o costume de comparar seu relógio aos outros relógios. Não dão um relógio, o presente é você, é a você que oferecem para o aniversário do relógio.” Julio Cortázar, Preâmbulo às instruções para dar corda no relógio

domingo, 26 de julho de 2009

A lenda da serpente



Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vaga-lume. Este, fugia rápido, com medo da feroz predadora, e a serpente nem pensava em desistir. Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada...

No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse a serpente:
- Posso lhe fazer três perguntas?
- Não costumo abrir esse precedente a ninguém, mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar...
- Pertenço a sua cadeia alimentar?
- Não.
- Eu te fiz algum mal?
- Não
- Então, por que você quer acabar comigo?
- Porque não suporto ver você brilhar...


Moral da história
Têm pessoas que se dizem seu(a) amigo(a), mas o que eles querem mesmo é acabar
com o seu(a) sucesso.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

A INVEJA

Salmos 49:16 - Não temas, quando alguém se enriquece,
quando a glória da sua casa se engrandece.


A inveja persegue o ser humano, desde os tempos antigos: Daí o conselho do Salmista: “Não se aborreça quando alguém enriquece e aumenta o luxo de sua casa” (Salmo 49:16).

A inveja se alimenta do sentimento de injustiça, que toma conta de nós, quando não recebemos aquilo que achamos que deveria ser nosso. O elogio que esperávamos foi dado a outrem. A promoção que, certamente, tinha que ser nossa, foi oferecida a um colega. E os bens financeiros, para os quais trabalhamos tanto, foi parar na conta bancária de alguém que nunca se esforçou e que vive na base de “jogadas”. Nestes casos, nossa decepção causa raiva e, quando nos damos conta, caímos vítima da inveja.

Em mais de um lugar, a Bíblia nos alerta contra a inveja, quando o nosso pouco é comparado com o muito dos outros. A ênfase da Bíblia é sobre nossa relação com o Senhor. Todo o ensino bíblico diz que o Senhor conhece nossas necessidades e que Ele se comprometeu a tomar conta de nós. Por isso, é importante entregar nossa inveja ao Senhor. Pedir perdão e pedir que Ele nos ajude a contar com as riquezas Dele. Com toda a doçura, Jesus diz: “se vosso Pai alimenta as aves do céu, não irá alimentar vocês, que são seus filhos?”.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

A aranha


"Depois do fim ainda existe a possibilidade do além."
(Walter Grando)






Uma vez um homem estava sendo perseguido por vários malfeitores que queriam matá-lo. O homem, correndo, virou em um atalho que saía da estrada e entrava pelo meio do mato e, no desespero, elevou uma oração a Deus da seguinte maneira:
- "Deus Todo Poderoso fazei com que dois anjos venham do céu e tapem a entrada da trilha para que os bandidos não me matem!!!"

Nesse momento escutou que os homens se aproximavam da trilha onde ele se escondia e viu que na entrada da trilha apareceu uma minúscula aranha. A aranha começou a tecer uma teia na entrada da trilha. O homem se pôs a fazer outra oração cada vez mais angustiado:
- "Senhor, eu vos pedi anjos, não uma aranha."
- "Senhor, por favor, com tua mão poderosa coloca um muro forte na entrada desta trilha, para que os homens não possam entrar e me matar..."

Abriu os olhos esperando ver um muro tapando a entrada e viu apenas a aranha tecendo a teia. Estavam os malfeitores entrando na trilha, na qual ele se encontrava esperando apenas a morte. Quando passaram em frente da trilha o homem escutou:
- "Vamos, entremos nesta trilha!"
- "Não, não está vendo que tem até teia de aranha!? Nada entrou por aqui. Continuemos procurando nas próximas trilhas..."


Fé é crer no que não se vê, é perseverar diante do impossível. Às vezes pedimos muros para estarmos seguros, mas Deus pede que tenhamos confiança n'Ele para deixar que sua glória se manifeste e faça algo como uma teia, que nos dá a mesma proteção de uma muralha.

sábado, 2 de maio de 2009

CONTO POPULAR.....reflexão


O CAVALO DESCONTENTE

Autor desconhecido

Sempre podemos encontrar motivos para nos sentirmos descontentes se quisermos. Podemos, também, encontrar argumentos para nos considerarmos afortunados por estarmos vivos. Tudo depende da maneira como cada um vê a existência.

Era uma vez um cavalo que, em pleno inverno, desejava o regresso da primavera. De fato, ainda que agora descansasse tranquilamente no estábulo, via-se obrigado a comer palha seca.

– Ah, como sinto saudades de comer a erva fresca que nasce na primavera!, dizia o pobre animal.

A primavera chegou, e o cavalo teve sua erva fresca, mas começou a trabalhar bastante porque era época da colheita.

– Quando chegará o verão? Já estou farto de passar o dia inteiro puxando o arado!, lamentava-se o cavalo.

Chegou o verão, mas o trabalho aumentou, e o calor tornou-se muito forte.

– Oh, o outono! Estou ansioso pela chegada do outono!, dizia mais uma vez o cavalo, convencido de que, naquela estação, terminariam seus males.

Mas, no outono, teve que carregar lenha para que seu dono estivesse preparado para enfrentar o inverno. E o cavalo não parava de se queixar e de sofrer.

Quando o inverno chegou novamente, e o cavalo pôde finalmente descansar, compreendeu que tinha sido fantasioso tentar fugir do momento presente e refugiar-se na quimera do futuro. Essa não é a melhor forma de encarar a realidade da vida e do trabalho.

É melhor descobrir o que a vida tem de bom, momento a momento, vivendo o presente da melhor forma possível.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

SABER


Desde os primórdios dos tempos, os homens procuram saber o que se passa ao seu redor. Eles tentam explicar o que acontece ao seu redor e no mundo. E jamais disseram que não compreendem nada, que não sabem nada. Em todas as épocas, os homens sabem: Cristóvão Colombo sabia que estava partindo para as Índias, mas chegou à América (essa é uma longa História...). Os sábios sabiam que a Terra era achatada, até que finalmente descobrimos que ela é redonda. Os homens gostam de saber e de mostrar que sabem, isso faz parte da natureza humana.

A falta do saber, o desconhecido, atrai os homens. Mesmo onde existe a incerteza, procura-se encontrar respostas que norteiem os caminhos ao saber, mesmo que este não seja definitivo. Construímos um conhecimento prévio, ao qual nos dará certo conforto, segurança, por um tempo determinado.

Instalada a incerteza e a curiosidade em nossas vidas, buscamos compreender, pesquisar e investigar o desconhecido. Só assim podemos desenvolver um olhar crítico sobre o mundo a nossa volta e fazer novas descobertas!

sábado, 11 de abril de 2009

Jesus nossa Páscoa

A Páscoa é a maior de todas as festas do mundo cristão! Mas sua verdade tem sido escondida por muitos séculos. Durante o império romano, autoridades do clero sentenciavam à morte nas fogueiras da chamada "Santa Inquisição", aqueles, que fossem flagrados comemorando a Páscoa. Por esse motivo os cristãos deixaram de comemorar de maneira devida, essa tão importante festa cristã.

Essa festa que foi instituída pelo próprio Deus, tem sido deixada de lado e pior que isso, tem sido tratada como uma festa pagã, onde toda atenção se volta para um coelhinho e ovos de chocolate, desviando assim, o objetivo da verdadeira Páscoa.

A páscoa é a comemoração da libertação do povo de Deus da escravidão no Egito, há aproximadamente 3300 anos. A história da servidão e do sofrimento crescente do povo e a missão confiada por Deus a Moisés e Arão, como também seus esforços para libertar o seu povo, encontra-se no livro de Êxodo, nos capítulos de 1 a 15.

Depois de tanto sofrimento e uma tão longa espera, chegou finalmente a hora da libertação. Motivo de festa para o povo de Deus que deveria comemorar com um cordeiro, pães ázimos (pães sem fermento) e ervas amargas.

Foi também um dia de tristeza para os inimigos de Deus, pois o anjo da morte estava passando e todos os primogênitos dos que não tivessem nos umbrais da porta de sua casa o sangue do cordeiro, deveriam morrer." (Ex. 12:12 a 14).

As ervas amargas representavam o sofrimento e a escravidão que tiveram no Egito, os pães ázimos (sem fermento), porque tinham pressa e não podiam esperar mais, e também figuravam o Pão da Vida ( disse Jesus: "Eu Sou o Pão da Vida, quem comer deste Pão viverá para sempre"); o cordeiro tinha que ser imolado e seu sangue passado nos umbrais da porta.

Esse sangue que Moisés, instruído por Deus, ordenou que se passasse nos umbrais, nada mais era do que a figura do Cordeiro de Deus que exatamente na Páscoa, 1300 anos depois, entregou-se para ser morto e como o Cordeiro Pascal, derramou o seu sangue para nos livrar da morte eterna.

Os evangelistas Lucas, Marcos e também Mateus, narram que em Jerusalém se comemorava a Páscoa, segundo a tradição desde Moisés, cumprindo a ordem do Senhor: "celebrá-lo-eis por festa ao Senhor como estatuto perpétuo".

Mas Jesus sabia que aquela era a mais importante de todas as comemorações da Páscoa, sendo determinada por Deus, para que Ele fosse entregue como Cordeiro Pascal. Ele disse: "...daqui a dois dias é a Páscoa e o Filho do Homem será entregue para ser crucificado".(Mateus 26:2).

Jesus então convidou seus discípulos para essa comemoração, assentou-se à mesa com eles e então disse: "Eu desejei muito comer esta Páscoa convosco".

Se pudéssemos penetrar o coração de Jesus naquele momento, para entendermos o verdadeiro significado daquelas palavras... aquele era o momento! Aquela era a Páscoa esperada por mais de 3000 anos, desde a queda do homem no jardim do Éden. Era o momento da redenção! O momento de reabrir ao homem pecador o caminho a Deus. Era o reencontro do homem com o seu Criador!

E Ele tomando o cálice disse: "Este é o meu sangue que é derramado por vós". O Cálice da nova aliança. E tomando o pão disse: "este é o meu corpo que eu dou por vós".(Lucas 22:7 a 20). Jesus disse ainda, que cada vez que ceiássemos, o fizéssemos em memória dEle. Ele estava se referindo àquela ceia, a ceia da páscoa.

O texto narra que Ele saindo dali foi traído por Judas, entregue aos soldados romanos, julgado por Pilatos, que era também uma autoridade romana, e em seguida morto pelos soldados, cumprindo a profecia de Isaías 53, que diz : "como um cordeiro mudo foi levado... mas Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si...Todos nós andávamos desgarrados, mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniqüidade de nós todos".

Jesus queria naquele momento dizer que Ele era o Cordeiro Pascal representado por todos aqueles anos, no tabernáculo do deserto, e no Templo em Jerusalém. Na plenitude dos tempos Deus enviou Jesus (Efésios 1:10) e cumpriu o seu propósito de convergir nEle todas as coisas, as que estão nos céus e na Terra, as que foram antes e as que viriam depois.

Essa foi a Páscoa esperada por mais de 3000 mil anos, desde a queda de Adão e a promessa de Deus que da semente da mulher nasceria um que esmagaria a cabeça da serpente. Era o sacrifício completo.

O mais importante da Páscoa, é que nela Jesus ressuscitou dos mortos: Ele venceu a morte! Ele não ficou na sepultura, mas saiu dela trazendo as chaves do inferno e da morte. "Pela morte Ele aniquilou o que tinha o império da morte, isto é, (aniquilou) o diabo” (Heb.2:14). Ele entrou na sepultura como Cordeiro Pascal e saiu como O Vitorioso Leão da Tribo de Judá.

Essa é a ordem de Deus: "Assim pois, comereis: ...esta é a Páscoa do Senhor. E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor: em todas as vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo." Êxodo 12:14.

É na páscoa que recebemos nossa maior vitória como filhos de Deus! "Porque Cristo, a nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Festejemos, então, com os pães ázimos da sinceridade e da verdade". (I Corintios:5:7). Comemore pois, a verdadeira Páscoa com Jesus, o Cordeiro Pascal!

Araripe Gurgel*Pastor na Igreja Cristã da Trindade
Texto extraído do site http://www.ictrindade.com.br em 11/04/2009